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Memórias do Campo | As eleições de 2020

Por: Luiz Dalla Libera
09/12/2020 10:06
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Em 2020, na região da Amai, houve grande renovação dos Poderes Legislativos Municipais, não foi diferente das eleições de 2018, dos deputados estaduais e federais. Em Xanxerê, foi 100% renovado, apesar de que 45% dos vereadores que ocupam uma cadeira na Câmara disputaram novamente. Inclusive, dois disputaram a vice-prefeitos e um à cabeça do prefeito, totalizando 70% das cadeiras. Nenhum deles se elegeu e dos que se elegeram, apenas um que já tinha ocupado uma cadeira efetiva na gestão anterior.

Eu entendo que esse seria o caminho das autoridades políticas, que deve ser uma servidão e não uma profissão, digo servidão porque estou bem de memória das antigas legislaturas de Xaxim, com os vereadores com amor ao município. Avalia-se um vereador e os funcionários públicos municípios, um e ainda descontando as faltsa sem justa causa ou atestado médico, porque o vereador não faz horas extras e horário noturno, a exemplo dos funcionários municipais, as enfermeiras, vigilantes, etc.

Sou ciente disso, porque trabalhei dez anos como vigilante municipal. Eram 365 dias e noites, não havia feriado. Quanto à reeleição dos prefeitos na Amai, vários prefeitos disputaram, uns venceram novamente, uns não conseguiram e os que tinham insegurança e dúvidas, não disputaram. Existe um ditado que diz “aquele que semeia boa semente, colhe boa colheita, aquele que semeia vento, colhe tempestade”.

Poucos embarcaram nessa eleição, na carruagem, igual às eleições de 2018, com o 17 do PSL. Há um outro ditado, que diz “aquela famosa bananeira que já deu o seu famoso e saboroso cacho amarelo, a bananeira não nasce da semente, ela vem da muda”. Não só na vegetação que a gente muda, mas nas eleições também.

Encerro esta coluna, que é a última de 2020, sei que para muitos não foi de seu agrado, porém, aprendi com o saudoso Padre Frei Lorenzetti, aqui em Xaxim, no ano de 1971, por ocasião de uma festa do colono, que foi pela primeira vez que fez uso da palavra em público, manifestando os nossos desabafos à labutadora interiorana para algumas autoridades políticas locais e regionais.Não foram de bom agrado, o Frei disse “quem não quer ser pisoteado, não vai em carnaval”.

Agradeço à família Schettini, que são funcionários, diretores e legítimos proprietários deste simpático Jornal Lê NOTÍCIAS pelo espaço de mais de uma centena de colunas de Memórias do Campo.

Antecipadamente, através dessa coluna, quero desejar a todos e a todas, gente amiga da minha terra natal Xaxim, por aonde andei e também às pessoas de onde moro, Xanxerê, um feliz e grandioso Natal, que seja uma abençoada recordação e memorização do nascimento do menino Jesus. São os sinceros votos e desejos de Luiz Dalla Líbera e família. Também, da mesma forma, desejo um maravilhoso 2021, que seja muito melhor que este ano que passa, em que fomos assolados pelo coronavírus.

Adio passare biene e feliche lá morte se non se vediemo piú. Em português, “Adeus, passar bem e feliz a morte se não nos vimos mais”.


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